segunda-feira, 23 de maio de 2011

OMS cobra ações para acabar com a desnutrição e evitar a obesidade infantil

Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
23/05/2011 | 16h33 | Líderes


 A Organização Mundial da Saúde (OMS) cobrou hoje (23) dos líderes mundiais a elaboração de planos efetivos para erradicar a desnutrição infantil, melhorar a alimentação das mães e estimular um cardápio saudável para evitar o sobrepeso em crianças de adolescentes.

Pelos dados da OMS, mais de 100 milhões de crianças menores de 5 anos estavam abaixo do peso em 2010 e cerca de 170 milhões apresentavam atrofias e problemas, como anemia e carência de vitamina A.

A OMS alerta que a desnutrição, em todas as suas formas, prejudica a saúde, o desenvolvimento cognitivo e físico da criança e também a saúde reprodutiva e o sistema imunológico. O assunto é tema das discussões da 64ª Assembleia Mundial da Saúde, em Genebra, na Suíça. O diretor do Departamento de Saúde e Desenvolvimento da organização, Francesco Branca, afirmou que muitos países precisam de ajuda externa para elaborar um programa de estímulo à alimentação.

Paralelamente, os especialistas advertem que cerca 43 milhões de crianças apresentaram sobrepeso ou já estavam obesas, no ano passado. Com taxas crescentes de excesso de peso em países de renda média e baixa, as doenças não transmissíveis, como diabetes e problemas cardiovasculares, são mais difíceis de tratar por causa dos recursos limitados. De acordo com os dados da OMS, as grávidas estão cada vez mais acima do peso, o que aumenta o risco de complicações no parto.

No ano passado, durante a 63ª Assembleia da OMS, a exigência foi de os líderes aumentarem o compromisso político para adotar programas que visam à melhoria da alimentação e um aconselhamento estratégico. A assembleia é o órgão decisório que reúne delegações de todos os países para determinar as políticas da organização e aprovar o orçamento dos programas propostos.

Da Agência Brasil
 

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Médicos exigem a extinção do palhaço da McDonald's

Carta aberta também pede que a rede deixe de incluir brindes nos lanches infantis, de olho no crescimento da obesidade entre as crianças, que triplicou em 30 anos


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ronald
Ronald McDonald: rede de fast food diz que mascote está a serviço do bem
CHICAGO - Centenas de médicos americanos participam de uma campanha para proibir a rede de promover seus produtos entre as crianças e forçar a gigante do fast food a eliminar seu mascote, o palhaço Ronald McDonald. A carta aberta, publicada nesta quarta-feira (17) nos grandes jornais do país, coincide com uma reunião anual dos diretores do McDonald's em Chicago, que será realizada na quinta.

Um grupo de religiosas já havia proposto que o McDonald's publicasse na ocasião um documento avaliando sua resposta às "preocupações da opinião pública a respeito da relação entre fast food e obesidade infantil". A carta dos médicos vai além e pede ao McDonald's que deixe de incluir brindes em seus "McLanches Felizes", refeições que contêm sanduíches hipercalóricos e ricos em sal, gordura e açúcar.

A carta faz parte de uma campanha conduzida pela organização sem fins lucrativos Corporação de Responsabilidade Internacional (Corporate Accountability International), conhecida por sua luta para que a marca de cigarros Camel deixe de usar seu mascote, o simpático camelo Joe.

O palhaço Ronald McDonald - que com seus enormes sapatos e cabelos vermelhos enfeita as entradas dos restaurantes da rede - tem sido usado por décadas como um simpático porta-voz corporativo.


Em um comunicado, o McDonald's defendeu seu mascote, seus cardápios e sua política de publicidade. "Como o rosto da Ronald McDonald House Charities (braço encarregado das atividades de caridade do grupo), Ronald é um embaixador a serviço do bem, que dá mensagens importantes às crianças sobre segurança, alfabetização e um estilo de vida ativo e equilibrado", redigiu a empresa. "Servimos alimentos de alta qualidade e nossos 'McLanches Felizes' propõem opções e variedade nas porções adaptadas às crianças", continuou.

A obesidade infantil triplicou nos últimos 30 anos nos Estados Unidos. Atualmente, uma criança em cada três tem excesso de peso ou é obesa no país.
   
  

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