quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Obesidade e gordura abdominal duplicam risco de morte, diz estudo

da Efe, na Espanha

A obesidade e o acúmulo de gordura abdominal duplicam o risco de morte nos países europeus, afirma um que será publicado no "The New England Journal of Medicine".

O chefe de nutrição do Instituto Catalão de Oncologia (ICO) e coordenador do projeto, Carlos González, explicou nesta quarta-feira que para a elaboração do relatório fez um controle durante dez anos de quase 360 mil pessoas de nove países europeus.

"Levamos em conta temas como dieta, fatores de risco e genética", indicou González, ressaltando que esse estudo é o mais completo realizado até o momento.

O doutor Antonio Agudo, membro da Unidade de Nutrição, Ambiente e Câncer do Programa de Epidemiologia do Câncer do ICO, assinalou que "o objetivo foi estabelecer uma relação entre a mortalidade e o Índice de Massa Corporal (IMC)".

A gordura abdominal é um elemento prévio muito importante do risco de mortalidade, sendo o risco mais alto nos indivíduos com grande obesidade abdominal e de baixo IMC.

Segundo o estudo, as mulheres com IMC 24,3 e os homens com IMC 25,3 são os que apresentam menores riscos de mortalidade.

Os homens com um IMC superior a 35 têm 90% mais de risco de morte do que os de IMC 25,3; e os que têm IMC inferior a 18,5 duplicam o risco de mortalidade.

Levando em conta o perímetro de cintura, os homens com um perímetro superior a 102 centímetros duplicam a probabilidade de morrer em relação aos que têm um perímetro inferior a 86 centímetros.

No caso das mulheres, as de IMC superior a 35 têm 65% mais risco de morrer do que as de IMC 24,3 e as de IMC inferior a 18,4 têm 71% mais risco.

Em referência ao perímetro de cintura, as mulheres com registro superior a 89 centímetros têm 78% mais risco do que as de perímetro inferior a 70,1 centímetros.

Segundo o estudo, as pessoas com IMC elevado morrem mais por problemas cardiovasculares e câncer, enquanto as que têm IMC muito baixo morrem em maior número por problemas respiratórios.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

ANVISA APERTA O CERCO CONTRA COMERCIALIZAÇÃO DE ANOREXÍGENOS

São Paulo - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou hoje as novas regras para a comercialização de moderadores de apetite (anorexígenos). A principal mudança é um novo tipo de receita médica, criado especificamente para estes medicamentos. A prescrição e a entrega ao paciente de medicamentos ou fórmulas que contenham substâncias psicotrópicas anorexígenas ficam sujeitas à notificação de receita do tipo "B2". A receita, de cor azul, terá validade máxima de 30 dias.

Os medicamentos ou fórmulas com finalidade exclusiva de tratamento da obesidade deverão respeitar a dose máxima diária recomendada conforme a resolução. A dose de medicamentos à base de femproporex, por exemplo, não deverá ultrapassar os 50,0 mg/dia. Segundo a Anvisa, estão proibidos os medicamentos que contenham substâncias anorexígenas associadas entre si ou com ansiolíticos, antidepressivos, diuréticos, hormônios e laxantes. O descumprimento das novas exigências fica sujeito às sanções da lei 6437/77, que estabelece penalidades como a interdição do estabelecimento que comercializar o medicamento e multas que variam entre R$ 2 mil e R$ 1,5 milhão.

Solange Spigliatti

Fonte:Uol Notícias


http://noticias.uol.com.br/ultnot/brasil/2008/01/09/ult4469u16911.jhtm

sábado, 5 de janeiro de 2008

Entre jovens brasileiros, 66% estão acima do peso


São Paulo - Mais da metade da população brasileira (51%) está acima de seu peso ideal. Uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) - realizada em todas as regiões do País com 2.179 pessoas - revela um dado ainda mais preocupante: entre as pessoas de 18 a 25 anos, esse índice é de 66%.

Segundo o presidente da SBCBM, Luiz Vicente Berti, as conseqüências desse quadro devem ser sentidas em breve pelo Sistema Único de Saúde (SUS). "Se não tomarmos uma atitude, nenhum sistema de saúde terá dinheiro para pagar essa conta no futuro", afirma.

CONCLUSÕES DA PESQUISA
38% praticam atividades físicas
20% utilizam drogas, como cigarro ou álcool
58% já tiveram problemas de saúde (37% deles, com hipertensão)
15% fazem algum tipo de dieta
Fonte: Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM)
A pesquisa mostra que, hoje, 3% dos brasileiros são obesos mórbidos, índice que tende a crescer. "A pessoa com sobrepeso hoje pode se tornar o obeso de amanhã e o obeso mórbido de um futuro próximo", diz. "Estamos sentados em cima de uma bomba que pode explodir em muito pouco tempo."

A pesquisa só analisou pessoas com mais de 18 anos, o que pode esconder um porcentual ainda maior de pessoas acima do peso. "Quando alguém vê um adolescente fumando ou ingerindo álcool, se preocupa com isso, mas o mesmo não ocorre quando vê uma criança comendo na frente do computador ou da televisão", exemplifica.

De acordo com o levantamento, apenas 38% dos entrevistados afirmam praticar atividades físicas e 20% utilizam algum tipo de droga como álcool ou cigarro. As conseqüências também podem ser medidas: 58% das 2.179 pessoas apresentam algum problema de saúde.

Para 27%, a hipertensão é a principal dessas doenças. Mas outras, como diabete, problemas nas articulações e depressão, também costumam acometer essas pessoas.

Em 15% das casas visitadas pelos pesquisadores, seus moradores afirmam fazer algum tipo de dieta. Os motivos mais citados para a restrição alimentar são a hipertensão, diabete e doenças cardíacas. "Esses dados mostram que alguma coisa tem de ser feita, pois, lá na ponta, o único tratamento para a obesidade mórbida é a cirurgia, que não é isenta de riscos", afirma Berti. De acordo com o médico, a cirurgia bariátrica (de redução do estômago) pode ter até 1,5% de risco de morte. As informações são de O Estado de S. Paulo.

Fonte: Uol Notícias

http://noticias.uol.com.br/ultnot/brasil/2008/01/05/ult4469u16692.jhtm

 https://brasil123.com.br/gengibre-emagrece-para-que-serve-e-como-usar/