Várias alterações podem causar aumento do volume abdominal, porém todas as causas podem ser resumidas em seis causas básicas (5 F\u2019s e 1 T):
Fat: acúmulo de tecido adiposo.
Flatus: distensão gasosa localizada ou generalizada
Feces: distensão por constipação e obstrução intestinal. Atenção! Somente as obstruções intestinais baixas e no nível do íleo causam distensão abdominal! As obstruções altas duodenais e jejunais provocam vômitos.
Fetus: gravidez
Fluid: ascite
Tumor: crescimento de tumores neoplásicos ou apenas tumoração de víceras (viceromegalia)
Exame do abdome protuberante
Inspeção
Ausculta
Palpação
Percussão
Inspeção
Observar o tipo de abdome, alterações de pele, abaulamentos, herniações, presença de circulação colateral e movimentos do abdome
Tipo de abdome
Abdome atípico: plano e simétrico
Abdome globoso: aumentado globalmente com predomínio do diâmetro anteroposterior, típico da gravidez no último trimestre, ascite acentuada, obesidade, hepatoesplenomegalia volumosa, obstruções intestinais e tumores policísticos de ovário.
Abdome em ventre de batráquio: se diferencia do abdome globoso pelo predomínio do diâmetro transversal sobre o anteroposterior em decúbito dorsal, observado na ascite em regressão.
Abdome em avental: é observado em indivíduos muito obesos devido ao acúmulo de tecido gorduroso na parede abdominal, que cai como um avental sobre a raiz das coxas
Abdome ptótico: similar ao em avental porém resulta da fraqueza da musculatura abdominal inferior e não do acúmulo de gordura.
Alterações de pele:
Teleangiectasias
Equimoses: encontradas em locais de trauma, podem ser sinais de trombocitopenias e de uso de injeções subcutâneas com heparina
Sinal de Cullen: equimose periumbilical, encontrada quando há hemorragia retroperitoneal.
Sinal de Grey-Turner: equimoses nos flancos também causadas por hemorragia retroperitoneal.
Estrias: quando esbranquiçadas denotam processo antigo, normalmente por causa do crescimento rápido ou obesidade. Já as violáceas indicam processo recente, sendo a causa principal a Síndrome de Cushing.
Cicatrizes: são importantes indicadores de traumas e cirurgias anteriores que podem contribuir para o diagnóstico
Herniações e abaulamentos: devem ser descritos quanto a localização e ao tamanho. A inspeção pode ser completa pelas manobras de inspeção dinâmica:
Manobra de Valsalva: aumenta a pressão intra abdominal e permite avaliar locais de herniação.
Manobra de Smith-Bates: contração da musculatura abdominal. Se uma massa visível é superficial, continuará visível na contração do abdome, se a massa é profunda, ela desaparecerá com a contração.
Circulação colateral:
Portal: A obstrução do fluxo da veia porta gera diversos fluxos de circulação colateral, sendo a recanalização do fluxo da veia umbilical a única observada na inspeção. Nessa situação, se forma veias varicosas superficiais que irradiam do umbigo para o resto do abdome (cabeça de medusa)
Cava inferior: a obstrução da veia cava inferior, aumenta o fluxo em vasos paralelos colaterais superficiais do abdome em direção ascendente.
Cava sup
Fat: acúmulo de tecido adiposo.
Flatus: distensão gasosa localizada ou generalizada
Feces: distensão por constipação e obstrução intestinal. Atenção! Somente as obstruções intestinais baixas e no nível do íleo causam distensão abdominal! As obstruções altas duodenais e jejunais provocam vômitos.
Fetus: gravidez
Fluid: ascite
Tumor: crescimento de tumores neoplásicos ou apenas tumoração de víceras (viceromegalia)
Exame do abdome protuberante
Inspeção
Ausculta
Palpação
Percussão
Inspeção
Observar o tipo de abdome, alterações de pele, abaulamentos, herniações, presença de circulação colateral e movimentos do abdome
Tipo de abdome
Abdome atípico: plano e simétrico
Abdome globoso: aumentado globalmente com predomínio do diâmetro anteroposterior, típico da gravidez no último trimestre, ascite acentuada, obesidade, hepatoesplenomegalia volumosa, obstruções intestinais e tumores policísticos de ovário.
Abdome em ventre de batráquio: se diferencia do abdome globoso pelo predomínio do diâmetro transversal sobre o anteroposterior em decúbito dorsal, observado na ascite em regressão.
Abdome em avental: é observado em indivíduos muito obesos devido ao acúmulo de tecido gorduroso na parede abdominal, que cai como um avental sobre a raiz das coxas
Abdome ptótico: similar ao em avental porém resulta da fraqueza da musculatura abdominal inferior e não do acúmulo de gordura.
Alterações de pele:
Teleangiectasias
Equimoses: encontradas em locais de trauma, podem ser sinais de trombocitopenias e de uso de injeções subcutâneas com heparina
Sinal de Cullen: equimose periumbilical, encontrada quando há hemorragia retroperitoneal.
Sinal de Grey-Turner: equimoses nos flancos também causadas por hemorragia retroperitoneal.
Estrias: quando esbranquiçadas denotam processo antigo, normalmente por causa do crescimento rápido ou obesidade. Já as violáceas indicam processo recente, sendo a causa principal a Síndrome de Cushing.
Cicatrizes: são importantes indicadores de traumas e cirurgias anteriores que podem contribuir para o diagnóstico
Herniações e abaulamentos: devem ser descritos quanto a localização e ao tamanho. A inspeção pode ser completa pelas manobras de inspeção dinâmica:
Manobra de Valsalva: aumenta a pressão intra abdominal e permite avaliar locais de herniação.
Manobra de Smith-Bates: contração da musculatura abdominal. Se uma massa visível é superficial, continuará visível na contração do abdome, se a massa é profunda, ela desaparecerá com a contração.
Circulação colateral:
Portal: A obstrução do fluxo da veia porta gera diversos fluxos de circulação colateral, sendo a recanalização do fluxo da veia umbilical a única observada na inspeção. Nessa situação, se forma veias varicosas superficiais que irradiam do umbigo para o resto do abdome (cabeça de medusa)
Cava inferior: a obstrução da veia cava inferior, aumenta o fluxo em vasos paralelos colaterais superficiais do abdome em direção ascendente.
Cava sup
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