Inatividade mata mais do que a obesidade
Um estudo desenvolvido no Reino Unido concluiu que a falta de exercício é mais perigosa do que a obesidade
Por: Redação / MC | ontem às 21:53
A falta de exercício mata o dobro de pessoas que a
obesidade, diz um estudo da Universidade de Cambridge, no Reino Unido,
que demorou 12 anos a desenvolver e inquiriu mais de 300 mil pessoas.
Os investigadores registaram cerca de 676 mil mortes por ano por causa da inatividade, enquanto o excesso de peso registou 337 mil.
Foi concluído que pelo menos 20 minutos diários de caminhada poderiam gerar benefícios substanciais. Os especialistas afirmam ainda que o exercício físico é benéfico para pessoas de qualquer peso.
O estudo, publicado no «Amerixam Journal of Clinical Nutririon», apresenta os perigos da obesidade e da inatividade. Os investigadores acompanharam 334 161 europeus, num período de 12 anos, e avaliaram o peso e a medida de cada pessoa que morreu, vítima destas causas.
Os investigadores registaram cerca de 676 mil mortes por ano por causa da inatividade, enquanto o excesso de peso registou 337 mil.
Foi concluído que pelo menos 20 minutos diários de caminhada poderiam gerar benefícios substanciais. Os especialistas afirmam ainda que o exercício físico é benéfico para pessoas de qualquer peso.
«Vinte minutos de atividade física, o equivalente a uma caminhada rápida, é algo possível de incluir em qualquer trajeto para o trabalho, ou em intervalos de almoço, ou à noite, em vez de assistir TV», sugere, Ulf Ekelund, um dos investigadores envolvidos no estudo.A obesidade e o sedentarismo andam de mãos-dadas. No entanto, as pessoas mais magras têm maior risco de problemas se forem inativas. As pessoas obesas que fazem exercício já têm melhores condições de saúde.
O estudo, publicado no «Amerixam Journal of Clinical Nutririon», apresenta os perigos da obesidade e da inatividade. Os investigadores acompanharam 334 161 europeus, num período de 12 anos, e avaliaram o peso e a medida de cada pessoa que morreu, vítima destas causas.
«O maior risco está associado aos classificados como inativos, sejam com peso normal, sobreposto ou obesidade», disse Ekelund à BBC.O investigador afirma que eliminar a inatividade na Europa baixaria as taxas de mortalidade em cerca de 7,5%, ou 676 mil mortes. Eliminar a obesidade reduziria a mortalidade em apenas 3,6%.
«Mas não acho que esta realidade seja anulada. Também nos devemos esforçar em reduzir a obesidade e a atividade física deve ser reconhecida como uma estratégia importante da saúde pública», acrescentou o investigador.As consequências da inatividade e da obesidade são na maioria as mesmas, como a doença cardiovascular. No entanto, a diabetes tipo 2 é mais comum entre os obesos.
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