quinta-feira, 10 de março de 2011

Amêndoas, Nozes e Castanhas ajudam a emagrecer

Amêndoas, castanhas e nozes: fonte de saúde e amigas da dieta

Para manter o peso em dia, melhor se manter longe de amêndoas, castanhas e nozes, afinal elas são muito calóricas.

Certo? Errado!!!

Essas frutas fazem parte do seleto grupo das oleaginosas, que, além de carregarem muitos nutrientes, podem ser excelentes parceiras na hora de emagrecer.

Estudos indicam que, quando aliadas a uma dieta balanceada, essas castanhas auxiliam na perda de peso, pois são ricas em gorduras monoinsaturadas, responsáveis por manter o nível de açúcar no sangue estável e ativar o metabolismo da queima de gorduras.

E não é só isso. A família das castanhas é muito rica em nutrientes. Na lista de seus componentes benéficos entram fibras, proteína, cálcio, ferro, potássio, zinco, selênio, vitamina E, ácido fólico, entre outros.

A castanha-do-pará, por exemplo, já ficou famosa por seu alto teor de selênio, mineral que atua no equilíbrio da tiróide (evitando oscilações de peso), previne tumores, fortalece o sistema imunológico e protege contra a ação dos radicais livres.

“Uma castanha-do-pará por dia supre todas as necessidades de selênio do organismo”, garante Vanessa Coutinho, coordenadora da pós-graduação em nutrição esportiva e clínica da Universidade Gama Filho, no Rio de Janeiro (RJ).
Já amendoim, amêndoa e pistache são boas fontes de proteína e não devem faltar na alimentação de quem não come carne.

O zinco, presente especialmente na castanha-do-pará e de caju, tem papel fundamental na produção de glóbulos brancos; magnésio, encontrado na maioria dessas castanhas, ajuda a controlar a pressão e a reduzir sintomas da tensão pré-menstrual; sem falar no potássio, que dá uma mãozinha ao desenvolvimento dos músculos.
As gorduras monoinsaturadas presentes nesses alimentos também são uma vantagem e tanto.

Elas reduzem o nível de colesterol ruim e aumentam o HDL, o colesterol do bem, responsável por limpar as artérias. Por isso, elas são armas poderosas para afastar as doenças cardíacas.
Mas não se esqueça de que, mesmo sendo do bem, essas gorduras carregam muitas calorias.

Um pacotinho de 100 gramas de amendoim ou castanha de caju, por exemplo, vale o mesmo que um Big Mac.

Nem é preciso dizer que, consumidas em exagero vão parar no seu estoque de gordura.

Por isso, o recomendado é comer as castanhas no lugar de outro alimento, não apenas adicioná-las à dieta.

Para quem quer usufruir dos benefícios das oleaginosas e ainda perder peso, a amêndoa é mesmo a melhor opção.

Além de ser rica em nutrientes, 12 unidades têm menos de 100 calorias.

O ideal é consumir essa porção ao longo do dia (quatro unidades no lanche da manhã, quatro no lanche da tarde e quatro antes de dormir, por exemplo).

Já a macadâmia é a menos indicada: uma dúzia tem 200 calorias.

E cuidado com o amendoim: mal armazenado, pode conter uma toxina cancerígena.

Qualquer que seja a sua escolha, o melhor é consumir as oleaginosas cruas.

Se não gostar, uma boa alternativa é torrá-las em casa, pois o calor do forno não é suficiente para tirar os benefícios dos nutrientes nelas contidos.

Para preservá-las, conserve em lugar seco e afastadas da luz.

Se forem industrializadas, confira no rótulo se contêm gordura vegetal hidrogenada e evite os grãos muito salgados, que favorecem a retenção de líquidos.
Fonte: Revista Boa Forma (Ed. 198)

segunda-feira, 7 de março de 2011

Anvisa quer banir remédios para emagrecer pelos riscos que oferecem

TERRA 07/03/2011 01h43
O reinado dos remédios emagrecedores está por um fio. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) quer banir de vez a comercialização de todas as drogas usadas para emagrecer que atuam no sistema nervoso central: a sibutramina e os derivados de anfetamina (femproporex, dietilpropiona e mazindol). A única droga para o tratamento da obesidade que continuará liberada será o orlistate (Xenical), que atua diretamente no intestino, reduzindo em cerca de 30% a absorção de gordura.
Diante de estudos que apontam que o consumo de sibutramina aumenta o risco de problemas cardíacos, desde o ano passado a Anvisa impôs novas regras e endureceu os critérios de venda dessa droga. Ela deixou de ser vendida como medicamento comum e passou a integrar a categoria dos anorexígenos, drogas que exigem receita especial.
A proposta de proibir os emagrecedores foi anunciada a especialistas e entidades médicas da área na semana passada e será publicada nesta quarta-feira no site da agência, junto com um parecer explicando os motivos. Para médicos endocrinologistas que atuam no combate à obesidade, a medida é radical demais e vai deixar os pacientes sem opção de tratamento, já que o controle da fome e da saciedade ocorre no cérebro. "Quase metade da população brasileira tem sobrepeso. Muitos pacientes não conseguem perder peso com o tratamento clínico convencional, que inclui dieta e exercícios físicos. Como vamos controlar a obesidade desses pacientes sem mexer no cérebro?", diz o endocrinologista Márcio Mancini, chefe do departamento de obesidade do Hospital das Clínicas (HC).
Estudo
Os benefícios não superam os riscos. Esse é o principal argumento que a Anvisa pretende usar na próxima semana, durante audiência pública, para convencer a classe médica de que é melhor proibir de vez o uso de medicamentos usados para emagrecer. Segundo Dirceu Barbano, diretor da agência, o assunto vem sendo discutido desde o ano passado, quando a União Europeia baniu a sibutramina. "Quase nenhum outro país tem sibutramina. As anfetaminas também estão diminuindo. E não há notícia de que isso piorou ou atrapalhou o tratamento da obesidade." Em 2009, foram vendidas no País 67,5 toneladas de sibutramina.
Segundo Barbano, a Anvisa fez um levantamento interno e concluiu que, por mais que o medicamento seja controlado e indicado apenas para pacientes com determinados perfis, não há evidências suficientes que demonstrem que a perda de peso supera os riscos cardíacos. "A nossa proposta, sustentada por uma extensa pesquisa, é de retirada imediata desses produtos do mercado. A não ser que consigam nos demonstrar com dados consistentes que estamos errados e esses remédios são bons e seguros", diz.

 https://brasil123.com.br/gengibre-emagrece-para-que-serve-e-como-usar/